ÀS VEZES, GOSTO DE PENSAR EM SINAIS. É confortável pensar que existe algum plano traçado para cada um de nós, pois pouca coisa teremos que fazer... Tudo virá, mais tarde ou mais cedo, ter connosco. Mas assusta-me pensar que não temos qualquer liberdade de escolha ou que a temos ficticiamente. Podemos decidir que, naquele tal dia, não queremos fazer tal coisa, mas mais tarde por muito que fujamos desse dia e dessa tal coisa, lá estarão eles a perseguir-nos num beco sem saída!
PREFIRO PENSAR QUE TEMOS QUE NOS APERFEIÇOAR. Seja isso o que for! Tentar ser melhor a cada dia que passa... Penso no yoga, por exemplo. Duas vezes por semana lá estou eu a braços com o peso da minha massa corporal. Em luta contra os meus limites de flexibilidade, equilíbrio e permanência. Há dias que nem sequer devia entrar naquela sala, pelo simples facto de que parece que não fui talhada para tais posturas. A verdade é que que me dá um gozo enorme aperceber-me do quão limitada sou e de quão perseverante posso ser se acreditar que um dia serei capaz de miraculosamente colocar a perninha por detrás da nuca, entre mil e uma outras posições!
E QUE NESSE PROCESSO DE APERFEIÇOAMENTO, existe um trilho que nós próprios delineamos, perto ou longe desse caminho que supostamente nos é previamente traçado. E há uma intuição, uma sensação íntima que nos faz franzir o sobrolho e torcer o nariz. Muitas vezes, teimo em negar-lhe a atenção devida. Penso: Hmmm... Deixa-te de coisas! Mas depois surgem sinais, ou situações em que queremos crer como uma chamada de atenção para determinado assunto. Presentemente, muito presentemente na minha Vida. Falo de um, dois dias; entre ontem e hoje. Um e-mail que relata o princípio do vazio. Sim, o vazio. Temos tendência ao materialismo. A materializar todas as coisas. Eu tenho. A fotografar momentos, pessoas. A cristalizá-las no tempo e guardá-las. Guardar livros e brinquedos de infância. Guardar, guardar, guardar. Guardar, muitas vezes, objectos que nunca voltaremos a utilizar e que apenas ocupam espaço. Assim é com as nossas memórias, boas e más. O lema é: esvazia a tua mente e o teu coração de tudo aquilo que é supérfluo na tua Vida, pois só assim é possível ganhar espaço, criar um vazio necessário às coisas novas que possam surgir na tua Vida. Foi assim que me senti ontem ao assistir ao vivo à actuação da Kumpania Algazarra. Ver-me livre de tudo o que me prendesse os movimentos... Resta livrar-me do medo de me expor e de ser julgada pelos outros. Viver a alegria e a liberdade em plenitude, como o faz Juno. Deliciei-me com o filme. Estava à espera de uma película um pouco aborrecida a abordar o assunto "gravidez de uma jovem de dezasseis anos". E descontraídamente regalei-me com um humor surpreendente de uma pessoa que encara os seus problemas com grande à-vontade, encontrando fácil resolução para todos eles. Sofre igualmente. Verte lágrimas, tal como eu em determinadas cenas. Mas apresenta-se como aquela que eu gostaria de ser, pela sua garra, pela sua forma de enfrentar as pessoas, pelo modo como se aceita. Como diria alguém, SEM PENDÊNCIAS!
PREFIRO PENSAR QUE TEMOS QUE NOS APERFEIÇOAR. Seja isso o que for! Tentar ser melhor a cada dia que passa... Penso no yoga, por exemplo. Duas vezes por semana lá estou eu a braços com o peso da minha massa corporal. Em luta contra os meus limites de flexibilidade, equilíbrio e permanência. Há dias que nem sequer devia entrar naquela sala, pelo simples facto de que parece que não fui talhada para tais posturas. A verdade é que que me dá um gozo enorme aperceber-me do quão limitada sou e de quão perseverante posso ser se acreditar que um dia serei capaz de miraculosamente colocar a perninha por detrás da nuca, entre mil e uma outras posições!
E QUE NESSE PROCESSO DE APERFEIÇOAMENTO, existe um trilho que nós próprios delineamos, perto ou longe desse caminho que supostamente nos é previamente traçado. E há uma intuição, uma sensação íntima que nos faz franzir o sobrolho e torcer o nariz. Muitas vezes, teimo em negar-lhe a atenção devida. Penso: Hmmm... Deixa-te de coisas! Mas depois surgem sinais, ou situações em que queremos crer como uma chamada de atenção para determinado assunto. Presentemente, muito presentemente na minha Vida. Falo de um, dois dias; entre ontem e hoje. Um e-mail que relata o princípio do vazio. Sim, o vazio. Temos tendência ao materialismo. A materializar todas as coisas. Eu tenho. A fotografar momentos, pessoas. A cristalizá-las no tempo e guardá-las. Guardar livros e brinquedos de infância. Guardar, guardar, guardar. Guardar, muitas vezes, objectos que nunca voltaremos a utilizar e que apenas ocupam espaço. Assim é com as nossas memórias, boas e más. O lema é: esvazia a tua mente e o teu coração de tudo aquilo que é supérfluo na tua Vida, pois só assim é possível ganhar espaço, criar um vazio necessário às coisas novas que possam surgir na tua Vida. Foi assim que me senti ontem ao assistir ao vivo à actuação da Kumpania Algazarra. Ver-me livre de tudo o que me prendesse os movimentos... Resta livrar-me do medo de me expor e de ser julgada pelos outros. Viver a alegria e a liberdade em plenitude, como o faz Juno. Deliciei-me com o filme. Estava à espera de uma película um pouco aborrecida a abordar o assunto "gravidez de uma jovem de dezasseis anos". E descontraídamente regalei-me com um humor surpreendente de uma pessoa que encara os seus problemas com grande à-vontade, encontrando fácil resolução para todos eles. Sofre igualmente. Verte lágrimas, tal como eu em determinadas cenas. Mas apresenta-se como aquela que eu gostaria de ser, pela sua garra, pela sua forma de enfrentar as pessoas, pelo modo como se aceita. Como diria alguém, SEM PENDÊNCIAS!